12 May 2019 18:15
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<h1>Brasil Vem De 'vermelho Como Brasa'?</h1>
<p>Desde o desastre, os corredores da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e da Policlínica estão repletos de casos de alergias de pele e de doenças respiratórias. Como não há médicos especialistas nessas áreas na cidade de 6,2 1000 habitantes, muitos casos são encaminhados para Ponte Nova, a sessenta quilômetros. O acrescentamento de transtornos psicológicos bem como é relatado pela população, principlamente entre os mais velhos.</p>
<p>As dificuldades de saúde que chegaram após a lama são "evidentes", diz Roberto Waack, presidente da Fundação Renova, que hoje responde pelas ações de reparação da mineradora e de suas controladoras, Vale e BHP Billiton. Pra encarar com a situação aguda inicial as dificuldades respiratórios, as alergias e as doenças de fundo nervoso, ele diz, a fundação contratou 22 profissionais de saúde pra proverem atendimento ambulatorial em Barra Longa e outros 80 em Mariana. Bem como serão efetuados estudos pra entender os "efeitos de comprido período" a respeito da saúde das populações atingidas, adiciona Waack, pra tentar combinar relações de causa e efeito para as doenças e analisar possíveis contaminações por metais pesados.</p>
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<li>Jamais, em conjectura alguma, inclua informações ou experiências falsas</li>
<li>Instituição Metropolitana de Santos - Práticas Docentes no Ensino Fundamental</li>
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<p>Foi o imunologista que, em setembro do ano anterior, assinou o laudo que afirmava que a criança tinha alergias pela pele e dificuldade pra respirar em consequência a da apresentação à poeira de rejeito de minério. A Renova havia solicitado o documento para que liberasse o pagamento de cota do tratamento de Sofia, o que vem acontecendo desde junho deste ano. Ainda assim, a família tem contrariedade de arcar com as despesas da residência, que aumentaram nos últimos 2 anos.</p>
<p>Graças a das complicações da pequena, os gastos no mercado cresceram e a conta de água mais que dobrou. A pele de Sofia descama, arde e, por isso, ela toma imensos banhos por dia. Simone, que até o ano passado era auxiliar de serviços gerais, o marido, que trabalha em uma fábrica de rações, e o filho de 15 anos assim como vêm apresentando dificuldades de saúde, no entanto só a menina frequenta a rede peculiar. Desde que mexeu na lama nos dias seguintes ao desastre, o marido tem uma ferida na mão. Mesmo com o emprego de medicamentos receitados pelos médicos da UPA, ela não cicatriza.</p>
<p>Simone faz acompanhamento psicológico na rede pública. Numa noite do ano anterior, conta, no tempo em que estudava pras provas da escola de artes visuais - a trajetória que encontrou pra buscar um salário melhor -, ela teve um surto. Ela começou a trabalhar por este ano como professora de artes em uma instituição municipal em Acaiaca, cidade vizinha. Risperidona, nortriptilina, clonazepam. O pai de Odete Cassiano toma diariamente um coquetel de remédios para impedir os surtos episódicos em que saía pela via gritando que queria encaminhar-se ainda que de Barra Longa.</p>
<p>Sua residência, na beira do rio Carmo, afluente do Adocicado, está entre aquelas que foram diretamente afetadas pela lama que invadiu a cidade em 2015. Ela entrou pelo quintal e subiu um metro e 73 centímetros do porão. Carregada de entulho e de tudo o que conseguiu arrastar desde a barragem Fundão, a dezenas de quilômetros, a lama tinha, ela lembra, um cheiro potente e desagradável.</p>
<p>A lama passou um ano e um mês nos fundos da moradia, antes de ser removida. Hoje limpo, o quintal de Cassiano - que viveu 34 anos na roça e se aposentou como produtora rural - era carregado de árvores frutíferas: uma mangueira, um abacateiro, pés de mexerica, de lichia.</p>
<p>Ela assim como cuida da mãe, que, além de fibrose pulmonar, passou a ter momentos de hostilidade, chegando a mordê-la, e hoje toma fluoxetina, um antidepressivo. Uma de tuas netas, que mora em Encantador Horizonte e que a visitava quase todos os fins de semana, teve pneumonia 4 vezes no último ano. Ela não vai mais a Barra Longa.</p>
<p>Além dos defeitos de saúde, a aposentada se queixa da particularidade dos reparos feitos pela empresa em sua casa, que obteve rachaduras na sala graças a do choque da lama sobre a suporte. Ela conta que, após feito o conserto, que deixou uma enorme mancha branca no meio de tua parede lilás, a equipe comunicou que faria o acabamento só pela área recuperada.</p>
<p>Ela se mudou em agosto do Cada vez mais Valorizados Pelos Estudantes, Cursos De Especialização Não São Fiscalizados Pelo MEC de São Paulo para Barra Longa, onde permaneceu até dezembro, para fazer a busca de campo de sua tese de doutorado. O estudo falará sobre o trauma psicossocial decorrente do desastre. IGay: Not�cias, Hábitos de vida, Posicionamento E Guia LGBT que a desigualdade social tem um papel importante em tragédias como a que aconteceu no entorno de Mariana. Os mais pobres, ela confessa, são os que têm menos recursos para gastar com a saúde física e mental e pra aguentar com questões de ordem prática que, algumas vezes, precisariam da orientação de um advogado.</p>